O carnaval tem múltiplas origens
e até mesmo a origem do seu nome é controversa, uns acredita que vem de carne valle, ou seja, adeus à carne. Para outros carrus navalis, expressão anterior ao Cristianismo que significa
carro naval. O homem da
antiguidade, promovia essa festa como um culto para louvar a natureza. No
antigo Egipto, às margens do Nilo, no período próximo ao equinócio da primavera
no hemisfério norte, fazia-se uma festa à Deusa Ísis e ao touro Apis, com dança
e pessoas mascaradas para pedir uma boa colheita. Na Grécia antiga, no mesmo
período do ano, fazia-se uma celebração festiva ao Deus Dionísio regado a
vinho, danças e sexo. Na Roma, antes do Cristianismo, promoviam-se os bacanais,
saturnais e lupercais em homenagem a Baco, Saturno e Pã, respectivamente.
Festejos em que se misturavam nobres, escravos e plebeus, no mais autêntico
frisson coletivo. Quando incorporado ao calendário Cristão em 590 dC, foram
banidos os actos pecaminosos, o que contrariou a tradição dos festejos. Em 1545
no Concílio de Trento o carnaval passou a ser uma festa popular. Daí em diante,
cada cidade passou a organizar os festejos a sua moda. Máscaras, músicas,
danças e excessos compunham os instrumentos de fantasia, divertimento e crítica
social
Mascara de Veneza
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